segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"A dor da ingratidão"


Durante nossa vida conquistamos amigos, recebemos o amor e o carinho de nossa família, ajudamos àqueles que nos procuram despretenciosamente, sem esperar retorno. E um dia nos deparamos com aqueles que fizeram parte de nossas vidas indiferentes conosco, frios na conversação, nos olhando como desconhecidos.

Temos observado que aqueles que muitas vezes considerávamos amigos ou familiares queridos esquecem com facilidade os benefícios recebidos, os momentos alegres que viveram,os sonhos construídos e concretizados, as dificuldades compartilhadas. Esquecem, porém, que a vida dá muitas voltas e a ingratidão de agora vai repercutir no futuro.Reforçando a reflexão sobre a dor da ingratidão, compartilhemos uma antiga lenda judia que fala de um...

“...homem condenado à morte e que os carrascos lhe jogaram grandes pedras. O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito. Na sua condição, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seus gritos de nada serviriam.

Passou por ali um homem que havia sido seu amigo. Pegou uma pequena pedra e atirou na direção do condenado. Somente para demonstrar que não era do seu partido.

O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus lacaios perguntasse ao réu porque ele gritara quando atingido pela pequena pedra, depois de haver suportado sem se perturbar as grandes.

O condenado respondeu: As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei.
Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade. E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça.

O rei compadeceu-se e ordenou que o pusessem em liberdade, dizendo que mais culpado do que ele era aquele que abandonava o amigo na desgraça”


Essa lenda nos mostra a dimensão da dor quando descobrimos a ingratidão daqueles que mais amamos. Assim, é bom refletirmos se nós também não estamos sendo ingratos com aqueles que nos amam incondicionalmente.

Nossos amigos do site momento.com nos fazem refletir sobre este aspecto quando nos asseveram que “Ingratidão. Sentimento que somente floresce nos corações enfermiços.
Moléstia do caráter que requer o remédio da compaixão. Se alguém te retribui com a ingratidão o bem que doaste, não te entristeças. É melhor receber a ingratidão do que exercê-la em relação ao próximo. E se teu problema for de ingratidão dos filhos, guarda piedade para com eles e dá-lhes mais amor...”

Portanto, saibamos retribuir todo auxílio e dedicação que nossos amigos e familiares nos proporcionam durante períodos de nossas vidas pois são eles que ajudam na nossa evolução e caminhada até o Pai.


Fonte ► http://www.acessepiaui.com.br/reflexao/a-dor-da-ingratid-o/5228.html